terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A Menina e o Moço

Essa história vou registrar, pra poder eternizar.
Alguém me disse que quando a gente escreve, e o outro lê,
ninguém mais pode apagar.
É uma história de amor, dessas do interior.
Cheia de desencontros, distância e muita, muita paciência...
Por isso qualquer causo ou fato não é mera coincidência.

Ela era uma menina: 14 ou 15, acho que 16 anos era o que tinha.
Ele era um moço feito, trabalhava na roça, mas na cidade sempre ia e vinha.
Numa dessas correria, encontrou a menina...
Sozinha ela não saía, sempre na companhia de uma amiga.
Ah que olhar interessado!
Mas o cupido atrapalhado, flechou o coração errado!
A amiga é que gostou do moço e foi com ela que ele começou a namorar.
E à menina só restou esperar,
que o danado do cupido a história fosse consertar!


A amizade surgiu primeiro, o que era de se esperar.
Mas um dia o cupido atrapalhado fez a história revirar:
A amiga não queria mais o moço,
mas o moço com todas queria namorar.
A menina ficou foi brava com a miséria de cupido que lhe foram arrumar!

Algum tempo se passou...
o cupido ela despachou.
E foi aí que despertou:
quando o moço pra menina olhou,
nunca mais se desgrudou.
O amor foi aumentando,
com respeito e carinho o namoro se formando.

Mas como nada foi fácil nessa história, guardo tudo na memória.
O pai da menina, um sujeito cauteloso, não queria nem ver o moço: - Pra ser genro nem pensar!
E ela teve que se mudar, na cidade grande foi estudar.


Olha que história mais contraditória!

Cada um buscou um caminho sem saber onde ia dar
viveram outras histórias, de lutas, vitórias, sem saber o que esperar
E não é que pra muito, muito longe o moço foi morar?
A menina? Continuou no mesmo lugar...

Mas por obra da modernidade,
Ele de lá e ela de cá...voltaram a se falar.
Com a mesma afinidade, faziam planos, contavam os anos pra ele voltar.

A menina, que nem era mais tão menina, mal podia imaginar que esse dia ia chegar.

Podem contar milhares de milhas, foi o que ele percorreu pra chegar,
Pra ver sua Menina no mesmo lugar.
E ela ver o seu Moço, no lugar onde sempre quis estar.

E o final dessa história?
Só depois que ela voltar de lá...

By Markélen

2 comentários:

Geórgia Kelly disse...

Vixi, má num é que virou escrivinhadora mesmo?!?!?!
E com carinho que te dedico essas palavrinhas:

Cumadre querida,
que sua história conhecia,
só de tudo não sabia
que escrevê-la
de forma tão bela
você iria.

Minha amiga
sinto orgulho do talento
de tanto luxo, não aguento
sinto sua ansiedade
de cumprir sua vaidade
de encontrar a felicidade.

Com muito carinho quero muito
que se cumpra essa promessa.
Ajoelho-lho e faço reza,
pra que Aquele que te olha
possa dar-te a prova
de que é linda e merece
ser completamente
feliz em sua
VIDA!

Te adoro,
Cumadre Kelly

Anônimo disse...

linda essa história...., e não é que o destino vai e volta e nos prega peças...
As vezes somos impacientes e não compreendmos a razão de ser dos desencontros, mas não ocorrem por acaso, na maioria das vezes serve para que o fruto possa amadurecer e o encontro se eternizar, não se eternizar em palavras, mas no que será construido e vivido.
Torço por vocês, pois o moço da roça não se aguenta de felicidade... abraços.