segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Felicidade não se acha se conquista...

Quando a gente se propõe a amar alguém isso significa automaticamente correr riscos, possibilidades de ser feliz e também de ter momentos ruins, de nos magoar com as falhas e ausências da outra pessoa, afinal quem nesse mundo é perfeito?

"Acho que somos todos mais frágeis do que gostaríamos, estamos todos ainda lutando para evoluir, e quando alguém não corresponde às nossas expectativas não é culpa dela/dele. A aceitação de que ninguém é perfeito e de que o egoísmo e o medo fazem parte da vida nos ajuda a aceitar as pessoas como elas são, e a amá-las apesar de tudo." (Léa Waider)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A Menina e o Moço

Essa história vou registrar, pra poder eternizar.
Alguém me disse que quando a gente escreve, e o outro lê,
ninguém mais pode apagar.
É uma história de amor, dessas do interior.
Cheia de desencontros, distância e muita, muita paciência...
Por isso qualquer causo ou fato não é mera coincidência.

Ela era uma menina: 14 ou 15, acho que 16 anos era o que tinha.
Ele era um moço feito, trabalhava na roça, mas na cidade sempre ia e vinha.
Numa dessas correria, encontrou a menina...
Sozinha ela não saía, sempre na companhia de uma amiga.
Ah que olhar interessado!
Mas o cupido atrapalhado, flechou o coração errado!
A amiga é que gostou do moço e foi com ela que ele começou a namorar.
E à menina só restou esperar,
que o danado do cupido a história fosse consertar!


A amizade surgiu primeiro, o que era de se esperar.
Mas um dia o cupido atrapalhado fez a história revirar:
A amiga não queria mais o moço,
mas o moço com todas queria namorar.
A menina ficou foi brava com a miséria de cupido que lhe foram arrumar!

Algum tempo se passou...
o cupido ela despachou.
E foi aí que despertou:
quando o moço pra menina olhou,
nunca mais se desgrudou.
O amor foi aumentando,
com respeito e carinho o namoro se formando.

Mas como nada foi fácil nessa história, guardo tudo na memória.
O pai da menina, um sujeito cauteloso, não queria nem ver o moço: - Pra ser genro nem pensar!
E ela teve que se mudar, na cidade grande foi estudar.


Olha que história mais contraditória!

Cada um buscou um caminho sem saber onde ia dar
viveram outras histórias, de lutas, vitórias, sem saber o que esperar
E não é que pra muito, muito longe o moço foi morar?
A menina? Continuou no mesmo lugar...

Mas por obra da modernidade,
Ele de lá e ela de cá...voltaram a se falar.
Com a mesma afinidade, faziam planos, contavam os anos pra ele voltar.

A menina, que nem era mais tão menina, mal podia imaginar que esse dia ia chegar.

Podem contar milhares de milhas, foi o que ele percorreu pra chegar,
Pra ver sua Menina no mesmo lugar.
E ela ver o seu Moço, no lugar onde sempre quis estar.

E o final dessa história?
Só depois que ela voltar de lá...

By Markélen