quarta-feira, 22 de julho de 2009

O que é o amor?

Temos a mania de achar que amor é algo que se busca.Buscamos o amor nos bares, na internet, na parada de ônibus. Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto dentro das boates, nas salas de aula, nos teatros. Ele certamente está por ali, você quase pode sentir o seu cheiro, precisa apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois lhe ensinaram que só o amor constrói, só o amor salva, só o amor traz felicidade.
Amor não é medicamento. Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se aproximará. Caso o faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza. Ele não suporta a idéia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como um antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto-estima.Você já ouviu muitas vezes alguém dizer: Quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu. Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas.
O amor, ao contrário do que se pensa, não tem que vir antes de tudo. Ele não é uma garantia de que, a partir do seu surgimento, tudo o mais dará certo. Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando, na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir diante de você sem máscara e sem fantasia. É esta a condição. É pegar ou largar. Para quem acha que isso é chantagem, arrisco sair em defesa do amor: Ser feliz é uma exigência razoável e não é tarefa tão complicada. Felizes são aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se auto-flagelam por causa dos erros que cometem.
Felicidade é serenidade...Não, não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipes encantados. O amor é o prêmio para quem relaxa!

Leiam mais em http://comunhaoconhecimentos.blogspot.com/2009/07/o-que-e-o-amor.html.

Há preciosas informações sobre este tema em: Do Amor - Ensaio de Enigma, de Artur da Távola: Editora Nova Fronteira.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Férias!!!

Louca pra tirar férias!!!
Não vejo a hora...
Férias de tudo que me atormenta...
Férias da solidão, do silêncio, do vazio, da necessidade do outro.
Férias do negativo, do vício, da compulsão e da ambição.
Férias das más companhias, das más línguas, da vaidade e da inveja.
Férias do desnecessário, do inutilizável, do desperdício.
Férias das idéias fúteis, da preguiça e da falta de ocupação.
Férias do que não me acrescenta, do que não me alimenta.
Férias de tudo o que é menor e de tudo que é demais ao meu olhar.
Tirar férias de mim, de você, do outro, do lugar, do estar...
Sair, viajar, deixar pra lá!

By Markélen 06/07/09